Voice Over – Acessibilidade na ponta do dedo
Por Lucas Fernando Ceri : 1951029
Polo – Dois Vizinhos
Data (27-08-2017)
(Arquivo pessoal – Fotografia: Patthy Dellani –
2017)
Segundo dados do IBGE de
2010, “no Brasil, mas de 6,5 milhos de pessoas têm alguma deficiência visual.
Sendo nesse total: 528.624 pessoas são incapazes de enxergar (cegos); 6.056.654
pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão
subnormal). Dados apontam que em cada 5 segundos uma pessoa se torna cega no
mundo. Ouve um tempo em que o ensino
para pessoas com necessidades especiais era precário, porém, com a evolução
tecnológica esse cenário está mudando significativamente. Há um tempo a traz quando falava-se em
deficiência visual, a referencia para o ensino era o braile, mas, com o avanço
da tecnologia, essa ideia vem mudando, com surgimento de softwares leitores de
tela estão ganhando espaço e facilitado o modo de aprendizagem desses alunos.
Com o aumento
significativo da deficiência visual, é necessário que as instituições de ensino
busquem adaptar-se a essa necessidade, algumas já o fazem, com a utilização de
softwares de leitores de tela, tendo assim uma melhor adaptação e desenvolvimento
de seus alunos.
No âmbito escolar uma das
ferramentas que mais teve aceitação e se sobre pôs as outras chama-se “Voice
Over”. Um leitor de tela desenvolvido pela empresa Apple inc. em meados de
2010, um aplicativo planejado para auxiliar pessoas com algum grau de
deficiência visual a navegar em qualquer produto Apple, seja no iPhone, IPad,
iPod ou mecbooks em geral. É um sistema gratuito e já vem integrado ao aparelho
e pode ser facilmente ativado seguindo os pequenos passos: Ajustes, geral,
acessibilidade, voice over e ativar. Apesar do auto custo de um produto com
acessibilidade voice orver, a sua qualidade e desempenho compensa quando
falamos em aprendizagem e desenvolvimento do aluno, possui leitura sonora
agradável e menos sintetizada, assemelhando-se a narração humana, sendo um
aplicativo desenvolvido pensando nos aparelhos Epple, possui melhor
funcionalidade e por ser leve não causa travamentos indesejados, dando assim
mais liberdade ao usuário para navegar.
Um exemplo do uso desse
aplicativo acontece no Colégio Estadual Chico Buarque, na disciplina de Língua
Portuguesa ministrada pela professora Pamela de Brito, que trabalha com os
alunos José com 10 anos e Caroline 12 anos de idade ambos possuem deficiência
visual. A Professora nos conta que o uso desse aplicativo, transformou seu modo
de ensinar e melhorou o desempenho dos em sala de aula.A professora nos conta
também que o aplicativo voice over por ser ágil e de fácil manuseio e
interativo, permite que seu usuário tenha um bom desenvolvimento em todas as
matérias, sendo para leitura, produção textual, contas, pesquisas na internet e
interação em sala de aula. A professora também nos conta um pouco do ponto
fraco do aparelho que vem a ser em relação à leitura de imagem, ao qual ainda
não é apto a fazer.
Tendo isso em mente as
instituições de ensino precisam ampliar a sua busca pelo conhecimento em
relação ao aluno com deficiência visual, para que o trabalho desenvolvido com a
criança e adolescente no âmbito escolar seja adequado e de maneira a estimular
o aprendizado, porem o que mais falta ainda é investimento financeiro para a
aquisição de produtos com auto desenvolvimento como o acima citado.
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