TIX TECLADO INTELIGENTE PARA PARALISIA CELEBRAL
Por Sara Novello, 1143904
Polo – Dois Vizinhos
Data 22/08/2017.
Fonte:
http://www.geraestec.com.br/produto/index.php
.
O Brasil é um pais que
precisa mais investimentos na área educacional, principalmente no que diz
respeito à inclusão pois muito se fala e pouco se faz. Quando vemos exemplos
como esse que segue a baixo, temos que divulgar.
O estado do Paraná investiu
na área educacional, o valor equivalente a um milhão de reais, uma das cidades
contempladas com essa verba extra foi de Sapezal, a administração publica,
repassou um valor x para cada instituição da rede municipal de ensino. A Escola
Eton, foi uma das escolas que recebeu esse valor que foi utilizado para adequar
a escola para os portadores de necessidades especiais.
O que nos chamou atenção
foi que a escola tem 3 alunos com paralisia Cerebral, e a equipe escolar
decidiu juntamente com os professores de português adquirir materiais para
auxiliar esses alunos a serem mais independentes. A escola comprou três
teclados Tix para auxiliar a aprendizagem desses alunos.
O professor Rafael,
passou a fazer uso de um computador com o teclado Tix em suas aulas para auxiliar
sua aluna Vanessa, do 3º ano do ensino fundamental.
O professor relata que
ates de fazer o uso do teclado a aluna precisava de um professor de apoio para
fazer os registros e o trabalho era realizado com letras moveis que dificultava
um pouco o trabalho e o aprendizado. Agora com a nova tecnologia a aluna
consegue fazer suas atividades e registra-las sozinha, pois tudo é feito em um
computador comum sem uso de nenhum aplicativo, é só conectar o teclado e
pronto.
Rafael nos explica que o
teclado funciona com nove teclas, cada uma dessas teclas com sequencias duplas,
que associam símbolos e letras, o teclado tem um espaçamento entre as teclas
que facilita o uso até mesmo com os pés e cotovelos.
O desenvolvedor do
teclado inteligente, Gleison Fernandes de Faria, conhecido como Gleisinho,
nasceu com paralisia cerebral e o comprometeu sua coordenação motora fina, fala
e o equilíbrio. Gleison estudou na APAE de Itaúna, seu nível cognitivo e
aprendizado eram bem elevados então fez o ensino médio em uma escola regular. Após
terminar o ensino médio decidiu cursar Ciência da Computação na Universidade de
Itaúna.
Utilizou um capacete
adaptado com ponteira para desenvolver seus trabalhos acadêmicos, Gleisinho ao
final de sua graduação, desenvolveu uma ferramenta mais apropriada para pessoas
com limitações funcionais semelhantes às suas, assim surgiu o conceito do
Teclado Combinatório, objeto de defesa de sua tese de conclusão de curso.
Essa tecnologia
desenvolvida especialmente para portadores de paralisia cerebral, é um grande
avanço tecnológico para inclusão, não só para Escola Eton mas para todas as
escolas para se adequarem a esse parte da sociedade, que também tem direito a
uma educação digna e de qualidade.
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