HAND TALK: Uma ferramenta de inclusão social
Por:Edimara Cecatto RU:1803378
Rosinéia Vieira Vachin 438675
Rosani Larsen Kreff 1803372
Polo – Dois Vizinhos
Fonte: asidbrasil.org.br/incluir-os-outros-e-ver-alem-conheca-a-historia-do-hand-talk/
Ao iniciar o ano letivo,
na escola municipal Bom Jesus, a professora Luciane recebeu a lista de alunos
de sua turma, do primeiro ano do ensino fundamental. Já no primeiro dia de aula,
a professora realizou atividades de identificação de cada aluno, com crachás e dinâmicas
em grupos. Ao realizar essas atividades, ela percebeu que um dos alunos, o João
Pedro não estava interagindo com a turma, ele tentava se expressar, mas só resmungava.
A professora preocupada, levou o acontecido para os demais colegas de trabalho,
e acabou descobrindo que esse aluno tem dificuldades de audição e comunicação.
A partir desta dificuldade, um dos alunos ouvintes,
percebeu que o desenvolvimento da comunicação era precária, ele não desenvolvia
habilidades comunicativas e nem sinalizadas, dificultando assim o seu processo
de escolarização. Então surgiu alguns questionamentos entre os alunos da
classe: como poderemos nos comunicar? De que forma? Será que existe algum
aplicativo em dispositivo móvel, que poderia nos auxiliar na inclusão desse
aluno?
Desses questionamentos, surgiu a ideia de pesquisas,
ou seja, a necessidade de incluir esse aluno em sala de aula regular e fazer o
uso de um aplicativo em dispositivo móvel para facilitar a inclusão. A fim de
obter as respostas para seus questionamentos, a professora foi em busca de
aplicativos que fossem usadas por pessoas com dificuldade auditiva, que fossem gratuitos,
de fácil acesso e manuseio, foi ai que ela encontrou o Hand Talk ,com o perfil desejado,
esse aplicativo vem com interface interessante para os alunos, pode ser usado
por toda a turma, despertando a vontade de aprender manusear, interagindo toda
a turma, e pode ser baixado em dispositivo móvel, smartphone, sem ocupar muito
espaço no aparelho .Este aplicativo somente irá funcionar se na escola tiver acesso
livre a internet ou com o uso dos dados moveis.
Após encontrar o aplicativo ideal surgiu uma
outro preocupação, o menino com deficiência auditiva não tinha condições financeira
para adquirir um aparelho, foi ai que a professora juntamente com os pais do
menino e toda a escola fizeram uma ação entre amigos arrecadando recursos necessários
para a compra do aparelho, conseguindo assim realizar seu objetivo.
Já com o aparelho em
mãos a professora Luciane deu início as atividades do bimestre. A princípio, a
professora realizou uma atividade com a turma regular, e o aluno portador de
deficiência auditiva, na matéria de língua portuguesa, com conteúdo de
identificação de vogais e consoantes, usando o aplicativo todos os alunos
participaram da aula com exatidão. Além dos conteúdos didáticos, toda turma
usavam o aplicativo, para atividades diárias como ir ao banheiro, ao refeitório,
hora da saída e reconhecer as iniciais das letras dos seus nomes.
Com o uso do Hand Talk, a professora Luciane conseguiu
interagir toda a turma, fazendo com que João Pedro portador de deficiência
auditiva não se sentisse excluído, suas aulas ficaram mais dinâmicas, a
comunicação em sala de aula melhorou os alunos aprendiam com facilidade,
principalmente o aluno com a deficiência. Esta atitude sérvio para que toda a
escola se mobilizasse para dar mais acesso aos alunos com deficiência fazendo
assim a inclusão de todos.
O hand talk traz informações acessíveis que
permite uma comunicação entre pessoas surdas e ouvintes desenvolvendo assim
acessibilidade e igualdade entre as pessoas.
O hand talk foi um trabalho universitário
desenvolvidos por três jovens Alagoanos os quais apresentaram e arquivaram.
Somente após cinco anos sentindo a necessidade de ter aplicativos para pessoas
surda voltaram a rever a ideia e pôr em prática.
O
aplicativo funciona com um intérprete virtual, Hugo, que reage a comandos de
voz, texto, imagens e fotos, convertendo em tempo real os conteúdos em
português para LIBRAS e permite também que ouvintes possam aprender a
se comunicar em Libras.
Lembrando que os textos
não pode ser muito extensos, pois seu tempo verbal pode ser modificado ou ate
mesmo sumirem na tradução do aplicativo o texto ditado deve ter a pronuncia bem
declarada para que o aplicativo consiga identificar todas as frases com
exatidão.
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