TECNOLOGIA ASSISTIVA A SERVIÇO DA INCLUSÃO SOCIAL

Por Anderson Werner, 1780851
Polo – Dois Vizinhos
Data 17/08/2017
Fonte: Correio Brasiliense

             Uma tecnologia que auxilia a comunicação e desenvolvimento de pessoas com algum tipo de deficiência, essa tecnologia devidamente aplicada permite a criação de aplicativos voltados para pessoas que tem algum tipo de deficiência, para explicar melhor quero citar como exemplo de empreendedorismo na Tecnologia Assistida o empresário brasileiro e pernambucano Carlos Pereira de 38 anos, criador do aplicativo livox, ele foi ganhador de prêmios e teve reconhecimento na Europa e na América do Norte e também recebeu várias homenagens pela sua iniciativa de criação deste app. Pensando em melhorar a qualidade da comunicação e também a qualidade de vida de sua filha Clara de 9 anos, que tem paralisia cerebral ele criou e desenvolveu o projeto deste aplicativo que já é uma realidade e já é utilizado por mais de 20 mil pessoas em todo o mundo e auxilia em algumas tarefas comuns no dia dia de pessoas que possuem algum tipo de deficiência como autismo, ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e também por pacientes com sequela de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ainda tem um enorme chance de ajudar mais de 15 milhões de pessoas que sofrem destas deficiências somente no Brasil.
         Lendo essa manchete logo de entrada, nós ainda assim não conseguimos perceber a realidade da importância da tecnologia assistiva, e sequer imaginar como essa tecnologia deve evoluir ainda mais no decorrer dos próximos anos. Alguns aplicativos já em uso em algumas instituições de ensino trazem fotos, joguinhos, esquemas e figuras que auxiliam, dentro de uma abordagem clara e objetiva. Como o professor  Pedro Langner teve uma boa compreensão de como utilizar este aplicativo para seus alunos autistas. Mas desconhecia o aplicativo e sua forma de utilização, mas tinha conhecimento que o idealizador do projeto era um grande empreendedor que se preocupava com a perda da capacidade de se comunicar de sua filha de 9 anos de idade.
   O professor foi buscar maiores informações sobre este aplicativo revolucionário conhecido como Livox, que na tradução para o português tem o significado de liberdade.
  E resolveu utilizar o aplicativo e implantar também em um projeto social na Escola Municipal de Educação Especial, e assim atender um aluno especial que sofria de uma doença degenerativa que restringia a sua fala e locomoção, esse aplicativo foi então utilizado pela primeira vez em sala de aula com alunos com deficiência física e mental.
Após longos 4 anos utilizando essa ferramenta e após varias atualizações, o aplicativo ajudou o aluno a não apenas se comunicar com o mundo, mas também a realizar a inclusão na sociedade conseguindo fatos que até então não eram quase impossíveis para uma pessoa com as suas limitações físicas. E hoje a nossa tecnologia já está avançada ao ponto de disponibilizarmos em nossos smartphones e tablets.
              Graças a esses aplicativos criados exclusivamente para esse público, eles já conseguem ser alfabetizados por meio de um aplicativo tecnológico criado, desenvolvido e gerenciado seguindo os padrões da tecnologia assistiva, especificamente para portadores de deficiência na fala e até com algum tipo de dificuldade motora. Segundo a mãe do aluno em questão a senhora Tarja Floor Jansen, não resta dúvida para quem trabalha com pessoas com deficiência, esse aplicativo que pode ser facilmente baixado em tablets, e facilmente ser carregado em sua bolsa com certeza se transforma em um grande aliado, tanto para o professor assim como para os portadores de deficiência. Ainda segundo ela foi impressionante o resultado para seu filho autista de 10 anos de idade conseguir interagir e se comunicar com a família utilizando a interface do aplicativo e contando também é claro, com a ajuda do professor Pedro Langner.
              Alguns dados atualizados no primeiro semestre do ano, demonstram que ao menos 24% da nossa população sofre com algum tipo de deficiência, e segundo dados das Organizações das Nações Unidas existe uma estimativa que a cada sete habitantes do planeta, pelo menos um sofre com algum tipo de deficiência. Esses deficientes podem chegar até o um milhão de pessoas, seguindo as informações da ONU, que podem ser excluídas de umas das necessidades mais básicas e importantes para seu desenvolvimento como pessoas e cidadãs que é a comunicação.
            Como a história do empresário do ramo de tecnologia, que sentiu a dificuldade em se comunicar com sua filha que tem paralisia cerebral e criou um aplicativo (livox) para sua mulher e ele conseguirem fazer parte do cotidiano de sua filha.
             Ainda que essas pessoas com deficiência sejam a minoria entre nós são atitudes como essa que diminuem o risco de exclusão dos portadores de alguma deficiência. centro de Educação Especial Britânico (ECB iniciais em inglês) já é uma referência na utilização desse sistema tecnológico que envolve a tecnologia assistiva e promove a inclusão dos portadores de deficiência física ou intelectual, portanto acredito que todos os educadores devem levantar essa bandeira da inclusão social e analisar de forma mais cautelosa uma abordagem para o tema Tecnologia assistiva para que isso abra cada vez mais portas de inclusão dos portadores de deficiência fazendo com que se sintam de fato cidadãos e possa exercer com plenitude todos os seus direitos. Este aplicativo já é realidade em mais de 25 países e em breve será utilizado para deficientes em 22 países árabes. 

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