PROFESSOR DE LUZIANDA DESCOBRE MANEIRAS DE AJUDAR ALUNOS CEGOS A INTERAGIREM MAIS NAS AULAS UTILIZANDO O SMARTPHONE E CRIA GRUPO DE ESTUDOS QUE AJUDA NA INCLUSÃO DESSES ALUNOS.
Por Denise de Azevedo, 117620-9
Polo Uninter – Dois Vizinhos
Data 30/08/2017
fonte:http://noticias.universia.com.br
O professor João Andrade
de Luzianda, cidade do sudoeste do Estado de Luz, sempre foi interessado em
tecnologia. Em entrevista ao Jornal Fatos Sudoestes ele diz que depois que
recebeu dois alunos cegos que foram incluídos em uma turma de primeiro ano do
ensino médio no período vespertino, se deparando com um grande desafio: o de
ensiná-los.
Começou a estudar
possibilidades que o ajudassem a desenvolver essa tarefa e concluiu que a tecnologia podia auxiliá-lo. Fez algumas
pesquisas e descobriu que dois recursos o notebook e o smartphone poderiam
contribuir para sanar algumas dificuldades.
Conta que primeiramente
se utilizou de alguns aplicativos como: o DOSVOX que faz leitura da tela do
notebook e teclados adaptados em braile. Ministrou umas duas ou três aulas e
viu que era ótimo principalmente pra disciplina de história, que traz mais
textos e o leitor de tela era um ótimo auxiliar porque a escola não recebe todos
os livros em braile e acaba dificultando a participação e interação desses
alunos, que se sentiam excluídos das atividades diárias da sala de aula.
E aí vieram as
dificuldades, os alunos só tinham acesso aos notebooks na escola, não
colaborava em todas as disciplinas inclusive na minha,matemática. João não
estava contente.
O professor nos contou
que quase desistiu, mas ministrando uma de suas aulas com a referida percebeu
que um dos colegas que gostava de ajudar os colegas cegos utilizava seu
smartphone na aula mesmo sabendo que era proibido, então comecei observá-los.
O garoto tinha instalado
um aplicativo no celular que fazia leitura da tela e eles usavam a calculadora
juntamente com o PHOTOMATH que desenvolve o cálculo com passo a passo para que
o aluno cego entendesse o cálculo de porcentagem facilmente.
Depois disso, o
Professor João conversou com alguns professores que resolveram se reunir e
aproveitar o interesse dos alunos e montar um grupo de estudos juntamente com
as professoras que atuam na APAE do município, para que pudessem trocar ideias
e desenvolver palestras e aulas com alunos inclusivos em outros municípios para
divulgar maneiras de ajudar na aprendizagem utilizando-se do smartphone.
O grupo realizou
levantamento dos aplicativos que podiam ser usados nos smartphones dos alunos
cegos e testaram com eles e fizeram uma lista com os quais tiveram mais
rendimentos e em quais disciplinas contribuíram.
Além disso, eles
auxiliam os professores indicando atividades extras para ajudar especificamente
esses alunos que são inclusos no ensino regular e repassado aos paiscomo
funciona cada aplicativo, quais usarem pra cada disciplina para que a família
também se envolva no processo de ensino-aprendizagem dos filhos.
O Jornal Fatos Sudoestes
não teve acesso ao material, mas o professor João deixou email e telefone para
quem se interesse entrar em contato com eles para tirar dúvidas ou dar
sugestões e ter acesso aos aplicativos.
Telefone: 46 3500-2222
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