HAND TALK: Uma ferramenta de inclusão social

Por:Edimara Cecatto RU:1803378
       Rosinéia Vieira Vachin 438675
       Rosani Larsen Kreff 1803372
Polo – Dois Vizinhos

Data ( 30 /08/2017)
Fonte: asidbrasil.org.br/incluir-os-outros-e-ver-alem-conheca-a-historia-do-hand-talk/

        Ao iniciar o ano letivo, na escola municipal Bom Jesus, a professora Luciane recebeu a lista de alunos de sua turma, do primeiro ano do ensino fundamental. Já no primeiro dia de aula, a professora realizou atividades de identificação de cada aluno, com crachás e dinâmicas em grupos. Ao realizar essas atividades, ela percebeu que um dos alunos, o João Pedro não estava interagindo com a turma, ele tentava se expressar, mas só resmungava. A professora preocupada, levou o acontecido para os demais colegas de trabalho, e acabou descobrindo que esse aluno tem dificuldades de audição e comunicação.
        A partir desta dificuldade, um dos alunos ouvintes, percebeu que o desenvolvimento da comunicação era precária, ele não desenvolvia habilidades comunicativas e nem sinalizadas, dificultando assim o seu processo de escolarização. Então surgiu alguns questionamentos entre os alunos da classe: como poderemos nos comunicar? De que forma? Será que existe algum aplicativo em dispositivo móvel, que poderia nos auxiliar na inclusão desse aluno?
       Desses questionamentos, surgiu a ideia de pesquisas, ou seja, a necessidade de incluir esse aluno em sala de aula regular e fazer o uso de um aplicativo em dispositivo móvel para facilitar a inclusão. A fim de obter as respostas para seus questionamentos, a professora foi em busca de aplicativos que fossem usadas por pessoas com dificuldade auditiva, que fossem gratuitos, de fácil acesso e manuseio, foi ai que ela encontrou o Hand Talk ,com o perfil desejado, esse aplicativo vem com interface interessante para os alunos, pode ser usado por toda a turma, despertando a vontade de aprender manusear, interagindo toda a turma, e pode ser baixado em dispositivo móvel, smartphone, sem ocupar muito espaço no aparelho .Este aplicativo somente irá funcionar se na escola tiver acesso livre a internet ou com o uso dos dados moveis.
      Após encontrar o aplicativo ideal surgiu uma outro preocupação, o menino com deficiência auditiva não tinha condições financeira para adquirir um aparelho, foi ai que a professora juntamente com os pais do menino e toda a escola fizeram uma ação entre amigos arrecadando recursos necessários para a compra do aparelho, conseguindo assim realizar seu objetivo.
       Já com o aparelho em mãos a professora Luciane deu início as atividades do bimestre. A princípio, a professora realizou uma atividade com a turma regular, e o aluno portador de deficiência auditiva, na matéria de língua portuguesa, com conteúdo de identificação de vogais e consoantes, usando o aplicativo todos os alunos participaram da aula com exatidão. Além dos conteúdos didáticos, toda turma usavam o aplicativo, para atividades diárias como ir ao banheiro, ao refeitório, hora da saída e reconhecer as iniciais das letras dos seus nomes.
     Com o uso do Hand Talk, a professora Luciane conseguiu interagir toda a turma, fazendo com que João Pedro portador de deficiência auditiva não se sentisse excluído, suas aulas ficaram mais dinâmicas, a comunicação em sala de aula melhorou os alunos aprendiam com facilidade, principalmente o aluno com a deficiência. Esta atitude sérvio para que toda a escola se mobilizasse para dar mais acesso aos alunos com deficiência fazendo assim a inclusão de todos.
         O hand talk traz informações acessíveis que permite uma comunicação entre pessoas surdas e ouvintes desenvolvendo assim acessibilidade e igualdade entre as pessoas.
       O hand talk foi um trabalho universitário desenvolvidos por três jovens Alagoanos os quais apresentaram e arquivaram. Somente após cinco anos sentindo a necessidade de ter aplicativos para pessoas surda voltaram a rever a ideia e pôr em prática.
         O aplicativo funciona com um intérprete virtual, Hugo, que reage a comandos de voz, texto, imagens e fotos, convertendo em tempo real os conteúdos em português para LIBRAS e permite também que ouvintes possam aprender a se comunicar em Libras.
Lembrando que os textos não pode ser muito extensos, pois seu tempo verbal pode ser modificado ou ate mesmo sumirem na tradução do aplicativo o texto ditado deve ter a pronuncia bem declarada para que o aplicativo consiga identificar todas as frases com exatidão.

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