ESCOLA ALEGRIA DO SABER: POSSIBILITANDO A VERDADEIRA INCLUSÃO DE DISLÉXICOS ATRAVÉS DO APLICATIVO ARAMUMO
Por Monica Alves
Morais, RU: 1390023; Luana Bernardo da Silva, RU: 1516309.
Cedutec- Uninter – Dois Vizinhos
Data
15/08/2017
Logotipo
do App. Aramumo. Fonte:( www.reab.me/aramumo-aplicativo-para-disturbio-de-aprendizagem)
A escola Municipal
Alegria do Saber vem tendo Progresso na alfabetização de alunos disléxicos,
devido a utilização do aplicativo que Marcio Paiva e Eric Muxagata incentivados
pela coadjuvação firmada entre a ITABits ( Iniciativa de desenvolvimento de
software dos alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e o instituto ABCD
(OSCIP que apoia a educação de crianças
com dificuldades e distúrbios de aprendizagem) no ano de 2012 programaram ,
cujo o nome é Aramumo , um aplicativo gratuito de palavras cruzadas que auxilia
na aprendizagem e alfabetização de alunos disléxicos.
A Dislexia é um
transtorno de origem biológica onde o portador desse distúrbio “não consegue
associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam”,
consequentemente o disléxico tem problemas severos na sua alfabetização, principalmente
no campo da leitura e escrita, problemas estes que não podem ser solucionados.
Eles podem ser apenas superados.
A Escola Municipal
Alegria do Saber percebeu que seus alunos disléxicos inclusos na sala do
primeiro ano do ensino fundamental um, por não compartilharem das mesmas
habilidades dos alunos ditos normais, estavam sendo excluídos, por seus
colegas. Para que isso não ocorra o professor deve se utilizar de todas as
ferramentas possíveis para intermediar a efetiva inclusão do aluno portador de
tal distúrbio em sala de aula e auxiliar na superação dos limites biológicos do
mesmo. A solução encontrada pela escola foi se utilizar do aplicativo Aramumo.
É direito do sujeito o
acesso linguístico, para que assim o mesmo exerça sua cidadania, ao mesmo tempo
é dever da escola garantir esse acesso linguístico pleno ao cidadão, pois o “domínio da língua oral e escrita é fundamental para
a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica,
tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou
constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensina-la a escola
tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes
linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de
todos”. Os Parâmetros curriculares nacionais, especialmente o de
língua portuguesa, deixam bem claro que “a escola tem a responsabilidade de
garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários
para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.” Diante deste
apelo, com o foco nos alunos com Dislexia, que em 2012, num esforço coletivo da ITABits e do
instituto ABCD pelas mãos de Marcio Paiva e Eric Muxagata, jovens
programadores, surgiu o jogo Aramumo.
O aplicativo de Marcio e
Eric é um jogo de palavras cruzadas gratuito que vem sendo utilizado nas salas
de aula da escola Alegria do Saber, na
disciplina de português, por alunos disléxicos em fase de alfabetização que
engloba a faixa etária de sete a nove anos O aplicativo deu tão certo que a
escola passou a usar também com alunos já alfabetizados, na faixa etária de
nove anos acima. Nessa escola o mesmo também é utilizado nas salas de recursos
e multifuncionais. Ele esta disponível no Play Store, pode ser baixado em
tabletes e celulares ou em qualquer outro dispositivo com android.
Aramumo tem muitos
pontos positivos, além de ser leve agradável e divertido é muito simples de ser
jogado. Nele a criança tem uma cruzadinha e as silabas flutuando na plataforma,
ao ouvir as palavras precisa arrastar as silabas para a cruzadinha e formar as
palavras corretas, completando o caça palavras adequadamente passa de nível.
Dessa maneira o aluno brincando consegue
associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Essa
associação é uma grande conquista para o aluno disléxico na leitura e na escrita.
Com o jogo é possível
cumprir vários objetivos e ter vários avanços na disciplina de português
como treinar a leitura e a escrita,
trabalhar a fala e a escrita simultaneamente, prende a atenção do aluno
estimulando a concentração do educando, mas o Aramumio tem um grande limitador que são as fases do jogo, existem apenas
quatro fases, depois o Aramumio se encerra.
O Aramumio só nasceu
devido a iniciativa firmada entre a ITABits ( Iniciativa de
desenvolvimento de software dos alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica)
e o instituto ABCD (OSCIP que apoia a
educação de crianças com dificuldades e distúrbios de aprendizagem) no ano de
2012 e com esse aplicativo a interação entre professor e
aluno fica muito melhor, pois o aluno
disléxico na aula de português consegue
entender muito melhor o processo da leitura e da escrita.
Apesar de um gesto nobre ainda são poucos os incentivos
financeiros em aplicativos de alfabetização, porém devido
a criatividade, empenho de entidades como as citadas acima existe uma infinidade
de aplicativos, jogos e ferramentas semelhantes ao Aramumio, que podem auxiliar
as mais diversas deficiências e transtornos, dessa maneira percebe-se que
a tecnologia esta cada vez adentrando as
escolas e a sala de aula, transformando a maneira de fazer a inclusão
acontecer, possibilitando ainda mais o uso de ferramentas tecnológicas com
alunos de inclusão.
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