CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL APRENDEM UTILIZANDO SOFTWARE EM ESCOLAS DO SUL DO PAÍS

Por (Joice Ap. Bertoncello, 1948215)
Polo – Dois Vizinhos/ PR

Data (29/07/2017)
Fonte:https://www.google.com.br/searchq=minimatecavox&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjK1_eEw6_VAhXKGpAKHWUtBVIQ_AUICygC&biw=1366&bih=589#imgrc=qgAg-ambLOoOiM

O Aplicativo auxilia crianças inclusas de 06 à 08 anos, aprenderem matemática nas escolas públicas do país

    Atualmente, o índice de crianças inclusas matriculadas em escolas regulares, aumentou significativamente; a maioria das crianças portadoras de algum tipo de deficiência está estudando com crianças consideradas “normais”. Porém, isso não, quer dizer, que os professores não encontram dificuldades, se baseando nisso, o tecnólogo em informática Henrique Tavares, desenvolveu o Mimatecavox no ano de 2014, ele é um aplicativo de recurso suplementar, foi elaborado para auxiliar professores, no ensinamento da matéria de matemática.
    Esse aplicativo está sendo utilizado pelo aluno José Mourão, da escola municipal Presidente Prudente, com o auxílio da professora Carla, ele faz atividades elementares, por exemplo, (subtração, somatória, divisão, e problemas matemáticos), são 20 aulas, com duração de 2 horas por aula, para José conseguir acompanhar o plano de aula da matéria, cada aula do aplicativo possui 15 atividades, que no final do ano letivo, somara 300 atividades, que foram baseadas no livro didático de matemática utilizado pelas crianças, as vozes que auxiliam a criança que está utilizando o aplicativo são de pessoas da mesma faixa etária, para assim motivar e atrair a sua atenção. O aluno José escuta as perguntas e responde no teclado, com o auxílio da professora Carla, um exemplo de pergunta, O seu pé esquerdo possui quantos dedos José? Com isso a professora pode ensinar ao aluno a diferenciação de direita e esquerda, ao final do processo, o aplicativo faz um feedback e a voz anuncia o resultado da aula. Ele pode ser utilizado em tablets, smartphones e notebooks, lembrando que tem um tempo de licença gratuita, após esse período o aplicativo começa a mostrar uma mensagem de cobrança.
    Henderson, “afirma, que é raro, aplicativos voltados para crianças portadoras de deficiência visual, a maioria é para o ensino superior, com fórmulas mais elaboradas; um dos motivos disso acontecer é o alto custo para se colocar o projeto em ação, pensando na educação inicial das crianças ele começou a elaborar a sua inovação tecnológica”, algumas das vantagens que ela possui: a inclusão desses futuros jovens com a tecnologia, tornar a vida deles mais acessível, pois futuramente o aplicativo também poderá ser utilizado para outras matérias. As desvantagens são: existe uma licença grátis, após isso o aplicativo começa mostrar uma mensagem, se você aceita continuar pagando ou não, outra desvantagem, é que talvez o aluno possa conter outro modelo de deficiência juntamente com a visual, e esse tipo de aprendizagem pode deixar a criança, um pouco estressada ou ansiosa, com isso o professor deve ter a maior dedicação e cuidado com quem está ensinando.
    O último índice realizado pelo IBGE, dentre todas as deficiências, a visual, é a mais encontrada nas pessoas, com 3,6% da população brasileira, em 2014 pesquisas mostraram que 6,5 milhões de pessoas possuem, algum tipo de deficiência visual, desses números, 500 mil são cegos, e 6 milhões possuem uma grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão subnormal) quase todas essas crianças inclusas frequentam escolas regulares, 80% delas, utilizam recursos visuais para o ensino de crianças com deficiência visual, o que torna uma barreira muito grande entre o aprendizado e eles, e  sem dúvidas, também um desafio para os educadores.
    Desde o começo do ano o Aplicativo está sendo utilizado em escolas do Paraná, foram disponibilizadas 25.000 versões para os municípios, as contempladas são as que mais possuem alunos com deficiência visual. Segundo Giovana Moreira, diretora da escola, Mãe Maria, na cidade de São João, o ensino dos inclusos melhorou 85%, durante esses 8 meses de uso do aplicativo. Apesar de todas essas circunstâncias, os resultados são bem animadores, as crianças estão se desenvolvendo melhor; relembrando claro que para isso, precisa se ter um bom investimento, pois o aplicativo não é dos mais baratos, porém é compensatório.

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